Após ter entregue Seu espirito ao  Pai, Jesus é descido da cruz e recebido por Sua Mãe, que aninha em seus  braços o corpo do filho morto. Naquele momento entendia a Virgem o que  lhe profetizaria Simeão: "Uma espada de dor transpassará a tua alma".  (Lc, 2,35). Sabia Nossa Senhora que tudo aquilo era necessário; se Seu  Filho não morresse, não haveria como homem algum salvar-se. Porém, que  mãe não se afligiria, apesar da promessa divina, em ver seu único filho  injustamente morto?
Neste sábado, costumamos rezar a Coroa das sete dores de Maria, pois ainda estamos enlutados. Ainda aguardamos a finalização da promessa: a Ressurreição! Mas enquanto ela não se realiza, choramos. Unimo-nos a Nossa Senhora das Dores em sinal de piedade.
Neste sábado, costumamos rezar a Coroa das sete dores de Maria, pois ainda estamos enlutados. Ainda aguardamos a finalização da promessa: a Ressurreição! Mas enquanto ela não se realiza, choramos. Unimo-nos a Nossa Senhora das Dores em sinal de piedade.
A  quaresma, sobretudo na Semana Santa, é uma época oportuna para  acompanharmos as dores de Nossa Senhora. Meditar as imensas dores que a Virgem passou é meditar a história da nossa salvação. 
Aqui  estão episódios tirados dos Santos Evangelhos. Eles formam o caminho de  dores da Filha amorosa de Deus Pai sofrendo em sua alma padecimentos  semelhantes aos da Paixão de seu Divino Filho.
Nada  desse mundo serve de comparação para as dores que Ela sofreu junto a  Jesus. Nenhuma criatura viveu com tanto amor essas dores. Também, só Ela pode ser chamada de corredentora! Só Ela pode ser chamada de Onipotência Suplicante!
Unamos  nossas dores imperfeitas aos sofrimentos d'Ela. Considerando os  padecimentos da Mãe Dolorosa, encontraremos âmimo para suportarmos as  dificuldades de nosso dia a dia, teremos força para subirmos ao alto de  nosso próprio Calvário.
Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora
A  Coroa das Sete Dores de Nossa Senhora relembra as principais dores que a  Virgem Maria sofreu em sua vida terrena, culminando com a Paixão, Morte  e Sepultamento de Seu Divino Filho. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus torna-se Mãe de todos os homens e do corpo Místico de Cristo: a Igreja Católica.
Unir-se às dores de Maria é unir-se também às dores de Nosso Senhor Jesus Cristo.
As reflexões presentes no texto são de São Josermaria Escrivá, fundador da prelazia papal, o Opus Dei.
As reflexões presentes no texto são de São Josermaria Escrivá, fundador da prelazia papal, o Opus Dei.
*  No início reza-se o Creio, o Pai Nosso e 3 Ave-Marias. Para cada dor de  Maria deve-se rezar 1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Primeira Dor de Nossa Senhora: A Apresentação de Jesus no Templo e a profecia de Simeão
Ao apresentar o Menino Jesus no Templo, Maria encontrou Simeão que proferiu a seguinte profecia: "Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma" (Lc 2, 34-35)
Nossa  Senhora ouve com atenção o que Deus quer, pondera aquilo que não  entende, pergunta o que não sabe. Imediatamente a seguir, entrega-se sem  reservas ao cumprimento da vontade divina: eis aqui a escrava do  Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa palavra. Vedes esta maravilha?  Santa Maria, mestra de toda a nossa conduta, ensina-nos agora que a  obediência a Deus não é servilismo, não subjuga a consciência, pois  move-nos interiormente a descobrirmos a liberdade dos filhos de Deus.
Mestra de caridade! Recordai aquele episódio da apresentação de Jesus no templo. O velho Simeão assegurou a Maria, sua Mãe: este Menino está destinado para ruína e para ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; o que será para ti mesma uma espada que trespassará a tua alma, a fim de que sejam descobertos os pensamentos ocultos nos corações de muitos. A imensa caridade de Maria pela Humanidade faz com que se cumpra também n’Ela a afirmação de Cristo: ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos.
Com razão os Romanos Pontífices chamaram a Maria Corredentora: juntamente com o seu Filho paciente e agonizante, de tal modo padeceu e quase morreu e de tal modo abdicou, pela salvação dos homens, dos seus direitos maternos sobre o seu Filho e o imolou, na medida em que d’Ela dependia, para aplacar a justiça de Deus, que com razão se pode dizer que ela redimiu o género humano juntamente com Cristo. Assim entendemos melhor aquele momento da Paixão de Nosso Senhor, que nunca nos cansaremos de meditar: stabat autem iuxta crucem Jesu mater eius, junto da Cruz de Jesus estava a sua Mãe.
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada de dor transpassaria o Vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi a nossa prece!
Mestra de caridade! Recordai aquele episódio da apresentação de Jesus no templo. O velho Simeão assegurou a Maria, sua Mãe: este Menino está destinado para ruína e para ressurreição de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; o que será para ti mesma uma espada que trespassará a tua alma, a fim de que sejam descobertos os pensamentos ocultos nos corações de muitos. A imensa caridade de Maria pela Humanidade faz com que se cumpra também n’Ela a afirmação de Cristo: ninguém tem mais amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos.
Com razão os Romanos Pontífices chamaram a Maria Corredentora: juntamente com o seu Filho paciente e agonizante, de tal modo padeceu e quase morreu e de tal modo abdicou, pela salvação dos homens, dos seus direitos maternos sobre o seu Filho e o imolou, na medida em que d’Ela dependia, para aplacar a justiça de Deus, que com razão se pode dizer que ela redimiu o género humano juntamente com Cristo. Assim entendemos melhor aquele momento da Paixão de Nosso Senhor, que nunca nos cansaremos de meditar: stabat autem iuxta crucem Jesu mater eius, junto da Cruz de Jesus estava a sua Mãe.
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes ao ouvir a profecia de Simeão, de que uma espada de dor transpassaria o Vosso Coração, Mãe de Deus, ouvi a nossa prece!
Unidos  à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para  suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos  mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Segunda Dor de Nossa Senhora: A fuga para o Egito
Após o nascimento de Jesus, o Rei Herodes quis matá-lo e, por causa disso, um anjo do Senhor apareceu a São José e disse: "Levanta-te,  toma o menino e sua mãe e foge para o Egito; fica lá até que eu te  avise". Obediente, "José levantou-se durante a noite, tomou o menino e  sua mãe e partiu para o Egito." (Mt 2, 13-14).
Maria  cooperou com a sua caridade para que nascessem na Igreja os fiéis  membros da Cabeça de que é efetivamente mãe segundo o corpo. Como Mãe,  ensina; e, também como Mãe, as suas lições não são ruidosas. É preciso  ter na alma uma base de finura, um toque de delicadeza, para compreender  o que nos manifesta, mais do que com promessas, com obras.
Mestra de fé! Bem-aventurada és tu, porque acreditaste! Assim a saúda Isabel, sua prima, quando Nossa Senhora sobe à montanha para a visitar. Tinha sido maravilhoso aquele acto de fé de Santa Maria: eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. No nascimento de seu Filho contempla as grandezas de Deus na terra; há um coro de Anjos e tanto os pastores como os poderosos da terra vêm adorar o Menino. Mas depois a Sagrada Família tem de fugir para o Egipto, para escapar às intenções criminosas de Herodes. Depois, o silêncio; trinta longos anos de vida simples, vulgar, como a de qualquer lar, numa pequena povoação da Galileia.
O Santo Evangelho facilita-nos rapidamente o caminho para entender o exemplo da Nossa Mãe: Maria conservava todas estas coisas dentro de si, ponderando-as no seu coração. Procuremos nós imitá-la, tratando com o Senhor, num diálogo cheio de amor, de tudo o que nos acontece, mesmo dos acontecimentos mais insignificantes. Não nos esqueçamos de que devemos pesá-los, avaliá-los, vê-los com olhos de fé, para descobrir a Vontade de Deus.
Se a nossa fé é débil, recorramos a Maria. Conta S. João que, devido ao milagre das bodas de Caná que Cristo realizou a pedido de sua Mãe, acreditaram n’Ele os seus discípulos. A Nossa Mãe intercede sempre diante de seu Filho para que nos atenda e se nos mostre de tal modo que possamos confessar: – Tu és o Filho de Deus.
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para o salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece!
Mestra de fé! Bem-aventurada és tu, porque acreditaste! Assim a saúda Isabel, sua prima, quando Nossa Senhora sobe à montanha para a visitar. Tinha sido maravilhoso aquele acto de fé de Santa Maria: eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. No nascimento de seu Filho contempla as grandezas de Deus na terra; há um coro de Anjos e tanto os pastores como os poderosos da terra vêm adorar o Menino. Mas depois a Sagrada Família tem de fugir para o Egipto, para escapar às intenções criminosas de Herodes. Depois, o silêncio; trinta longos anos de vida simples, vulgar, como a de qualquer lar, numa pequena povoação da Galileia.
O Santo Evangelho facilita-nos rapidamente o caminho para entender o exemplo da Nossa Mãe: Maria conservava todas estas coisas dentro de si, ponderando-as no seu coração. Procuremos nós imitá-la, tratando com o Senhor, num diálogo cheio de amor, de tudo o que nos acontece, mesmo dos acontecimentos mais insignificantes. Não nos esqueçamos de que devemos pesá-los, avaliá-los, vê-los com olhos de fé, para descobrir a Vontade de Deus.
Se a nossa fé é débil, recorramos a Maria. Conta S. João que, devido ao milagre das bodas de Caná que Cristo realizou a pedido de sua Mãe, acreditaram n’Ele os seus discípulos. A Nossa Mãe intercede sempre diante de seu Filho para que nos atenda e se nos mostre de tal modo que possamos confessar: – Tu és o Filho de Deus.
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando fugistes para o Egito, apertando ao peito virginal o Menino Jesus, para o salvar das fúrias do ímpio Herodes, Virgem Imaculada, ouvi a nossa prece!
Unidos  à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para  suportarmos com paciência as dores de nossas vidas, e para nos mantermos  afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Terceira Dor de Nossa Senhora: A perda do Menino Jesus no Templo 
Terminada  a festa da Páscoa, o Menino Jesus ficou em Jerusalém sem que seus pais o  percebessem. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos  doutores, ouvindo-os e interrogando-os. (Lc 2, 43-50)
O  Evangelho da Santa Missa recordou-nos aquela cena comovente de Jesus  que fica em Jerusalém ensinando no templo. Maria e José perguntaram por  ele a parentes e conhecidos. E, como não o encontrassem, voltaram a  Jerusalém à sua procura. A Mãe de Deus, que procurou com afã o seu  Filho, perdido sem sua culpa e que sentiu a maior alegria ao  encontrá-lo, ajudar-nos-á a voltar atrás, a rectificar o que for  preciso, quando, pelas nossas leviandades ou pecados, não consigamos  descobrir Cristo. Teremos assim a alegria de o abraçar de novo, para lhe  dizer que nunca mais o perderemos.
Maria é Mãe da ciência, porque com Ela se aprende a lição que mais importa: que nada vale a pena se não estamos junto do Senhor, que de nada servem todas as maravilhas da terra, todas as ambições satisfeitas, se no nosso peito não arde a chama de amor vivo, a luz da santa esperança, que é uma antecipação do amor interminável, na nossa Pátria definitiva.
Onde está Jesus? – Senhora: o Menino!… Onde está?
Maria chora. – Bem corremos, tu e eu, de grupo em grupo, de caravana em caravana; não O viram. – José, depois de fazer esforços inúteis para não chorar, chora também… E tu… E eu.
Eu, como sou um criadito rústico, choro até mais não poder e clamo ao céu e à terra…, por todas as vezes que O perdi por minha culpa e não clamei.
Jesus! Que eu nunca mais Te perca… E então, a desgraça e a dor unem-nos, como nos uniu o pecado, e saem de todo o nosso ser gemidos de profunda contrição e frases ardentes, que a pena não pode, não deve registar.
E, ao consolar-nos com a alegria de encontrar Jesus – três dias de ausência! – disputando com os Mestres de Israel (Lc II, 46), ficará bem gravada, na tua alma e na minha, a obrigação de deixarmos os de nossa casa, para servir o Pai Celestial.
Santo Rosário, Quinto mistério gozoso
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece!
Maria é Mãe da ciência, porque com Ela se aprende a lição que mais importa: que nada vale a pena se não estamos junto do Senhor, que de nada servem todas as maravilhas da terra, todas as ambições satisfeitas, se no nosso peito não arde a chama de amor vivo, a luz da santa esperança, que é uma antecipação do amor interminável, na nossa Pátria definitiva.
Onde está Jesus? – Senhora: o Menino!… Onde está?
Maria chora. – Bem corremos, tu e eu, de grupo em grupo, de caravana em caravana; não O viram. – José, depois de fazer esforços inúteis para não chorar, chora também… E tu… E eu.
Eu, como sou um criadito rústico, choro até mais não poder e clamo ao céu e à terra…, por todas as vezes que O perdi por minha culpa e não clamei.
Jesus! Que eu nunca mais Te perca… E então, a desgraça e a dor unem-nos, como nos uniu o pecado, e saem de todo o nosso ser gemidos de profunda contrição e frases ardentes, que a pena não pode, não deve registar.
E, ao consolar-nos com a alegria de encontrar Jesus – três dias de ausência! – disputando com os Mestres de Israel (Lc II, 46), ficará bem gravada, na tua alma e na minha, a obrigação de deixarmos os de nossa casa, para servir o Pai Celestial.
Santo Rosário, Quinto mistério gozoso
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando da perda do Menino Jesus por três dias, Santíssima Senhora, ouvi a nossa prece!
Unidos  à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para  suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos  mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai
Quarta Dor de Nossa Senhora: O encontro com Jesus no Caminho do Calvário
Um  dos momentos mais pungentes da Paixão é o encontro de Jesus com Sua Mãe  no caminho do Calvário. As lágrimas que Maria deramou na ocasião, a  troca de olhar com o Filho, a constatação das crueldades que Ele estava  sofrendo, tudo causava imensa dor no Seu Coração de Mãe.
Mal Jesus se levantou da Sua primeira queda, encontra Sua Mãe Santíssima, junto do caminho por onde Ele passa.
Com imenso amor Maria olha para Jesus, e Jesus olha para a Sua Mãe; os Seus olhares encontram-se, e cada coração verte no outro a Sua própria dor. A alma de Maria fica mergulhada em amargura, na amargura de Jesus Cristo.
- Ó vós, que passais pelo caminho: olhai e vede se há dor semelhante à minha dor (Lam I, 12)!
Mas ninguém repara, ninguém presta atenção; apenas Jesus.
Cumpriu-se a profecia de Simeão: uma espada trespassará a tua alma (Lc II, 35).
Na escura solidão da Paixão, Nossa Senhora oferece ao seu Filho um bálsamo de ternura, de união, de fidelidade; um sim à Vontade divina.
Pela mão de Maria, tu e eu queremos também consolar Jesus, aceitando sempre e em tudo a Vontade do Seu Pai, do nosso Pai.
Só assim saborearemos a doçura da Cruz de Cristo e abraçá-la-emos com a força do Amor, levando-a em triunfo por todos os caminhos da terra.
Via Sacra, IV Estação
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando viste O querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do Calvário, Virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!
Com imenso amor Maria olha para Jesus, e Jesus olha para a Sua Mãe; os Seus olhares encontram-se, e cada coração verte no outro a Sua própria dor. A alma de Maria fica mergulhada em amargura, na amargura de Jesus Cristo.
- Ó vós, que passais pelo caminho: olhai e vede se há dor semelhante à minha dor (Lam I, 12)!
Mas ninguém repara, ninguém presta atenção; apenas Jesus.
Cumpriu-se a profecia de Simeão: uma espada trespassará a tua alma (Lc II, 35).
Na escura solidão da Paixão, Nossa Senhora oferece ao seu Filho um bálsamo de ternura, de união, de fidelidade; um sim à Vontade divina.
Pela mão de Maria, tu e eu queremos também consolar Jesus, aceitando sempre e em tudo a Vontade do Seu Pai, do nosso Pai.
Só assim saborearemos a doçura da Cruz de Cristo e abraçá-la-emos com a força do Amor, levando-a em triunfo por todos os caminhos da terra.
Via Sacra, IV Estação
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando viste O querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do Calvário, Virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!
Unidos  à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para  suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos  mantermos afastados do pecado. 
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai
Quinta dor de Nossa Senhora: Maria fica de pé junto à Cruz de Jesus
Maria acompanhou de perto todo o sofrimento de Jesus na Cruz e assistiu de pé à sua morte: "junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofás, e Maria Madalena" (Jo 19, 25)
Mal Jesus se levantou da Sua primeira queda, encontra Sua Mãe Santíssima, junto do caminho por onde Ele passa.
Com imenso amor Maria olha para Jesus, e Jesus olha para a Sua Mãe; os Seus olhares encontram-se, e cada coração verte no outro a Sua própria dor. A alma de Maria fica mergulhada em amargura, na amargura de Jesus Cristo.
- Ó vós, que passais pelo caminho: olhai e vede se há dor semelhante à minha dor (Lam I, 12)!
Mas ninguém repara, ninguém presta atenção; apenas Jesus.
Cumpriu-se a profecia de Simeão: uma espada trespassará a tua alma (Lc II, 35).
Na escura solidão da Paixão, Nossa Senhora oferece ao seu Filho um bálsamo de ternura, de união, de fidelidade; um sim à Vontade divina.
Pela mão de Maria, tu e eu queremos também consolar Jesus, aceitando sempre e em tudo a Vontade do Seu Pai, do nosso Pai.
Só assim saborearemos a doçura da Cruz de Cristo e abraçá-la-emos com a força do Amor, levando-a em triunfo por todos os caminhos da terra.
Via Sacra, IV Estação
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando viste O querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do Calvário, Virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!
Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
Com imenso amor Maria olha para Jesus, e Jesus olha para a Sua Mãe; os Seus olhares encontram-se, e cada coração verte no outro a Sua própria dor. A alma de Maria fica mergulhada em amargura, na amargura de Jesus Cristo.
- Ó vós, que passais pelo caminho: olhai e vede se há dor semelhante à minha dor (Lam I, 12)!
Mas ninguém repara, ninguém presta atenção; apenas Jesus.
Cumpriu-se a profecia de Simeão: uma espada trespassará a tua alma (Lc II, 35).
Na escura solidão da Paixão, Nossa Senhora oferece ao seu Filho um bálsamo de ternura, de união, de fidelidade; um sim à Vontade divina.
Pela mão de Maria, tu e eu queremos também consolar Jesus, aceitando sempre e em tudo a Vontade do Seu Pai, do nosso Pai.
Só assim saborearemos a doçura da Cruz de Cristo e abraçá-la-emos com a força do Amor, levando-a em triunfo por todos os caminhos da terra.
Via Sacra, IV Estação
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando viste O querido Jesus com a Cruz ao ombro, a caminho do Calvário, Virgem Mãe das Dores, ouvi a nossa prece!
Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
Sexta Dor de Nossa Senhora: Maria recebe o corpo de Jesus morto em seus braços
Nossa  Senhora da Piedade, é assim que o povo católico invoca Maria nesse  momento da Paixão. Depois "tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no em  panos com os aromas, como os judeus costumam sepultar." (Jo 19, 40)
Situados  agora no Calvário, quando Jesus já morreu e não se manifestou ainda a  glória do seu triunfo, temos uma boa ocasião para examinar os nossos  desejos de vida cristã, de santidade para reagir com um ato de fé  perante as nossas debilidades e, confiando no poder de Deus, fazer o  propósito de pôr amor nas coisas do nosso dia-a-dia. A experiência do  pecado tem de nos conduzir à dor, a uma decisão mais madura e mais  profunda de sermos fiéis, de nos identificarmos deveras com Cristo, de  perseverarmos, custe o que custar, nessa missão sacerdotal que Ele  encomendou a todos os seus discípulos sem excepção, que nos impele a  sermos sal e luz do mundo.
É a hora de recorreres à tua Mãe bendita do Céu, para que te acolha nos seus braços e te consiga do seu Filho um olhar de misericórdia. E procura depois fazer propósitos concretos: corta de uma vez, ainda que custe, esse pormenor que estorva e que é bem conhecido de Deus e de ti. A soberba, a sensualidade, a falta de sentido sobrenatural aliar-se-ão para te sussurrarem: isso? Mas se se trata de uma circunstância tonta, insignificante! Tu responde, sem dialogar mais com a tentação: entregar-me-ei também nessa exigência divina! E não te faltará razão: o amor demonstra-se especialmente em coisas pequenas. Normalmente, os sacrifícios que o Senhor nos pede, os mais árduos, são minúsculos, mas tão contínuos e valiosos como o bater do coração.
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando recebestes em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi a nossa prece!
Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos matermos afastados do pecado.
É a hora de recorreres à tua Mãe bendita do Céu, para que te acolha nos seus braços e te consiga do seu Filho um olhar de misericórdia. E procura depois fazer propósitos concretos: corta de uma vez, ainda que custe, esse pormenor que estorva e que é bem conhecido de Deus e de ti. A soberba, a sensualidade, a falta de sentido sobrenatural aliar-se-ão para te sussurrarem: isso? Mas se se trata de uma circunstância tonta, insignificante! Tu responde, sem dialogar mais com a tentação: entregar-me-ei também nessa exigência divina! E não te faltará razão: o amor demonstra-se especialmente em coisas pequenas. Normalmente, os sacrifícios que o Senhor nos pede, os mais árduos, são minúsculos, mas tão contínuos e valiosos como o bater do coração.
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando recebestes em vossos braços o corpo inanimado de Jesus, descido da Cruz, Mãe dos Pecadores, ouvi a nossa prece!
Unidos à dor que Maria sentiu nessa ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos matermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai
Sétima Dor de Nossa Senhora: Maria deposita Jesus no Sepulcro
O sepultamento de Seu Divino Filho foi a última dor que Maria sentiu durante a Paixão.  "No lugar em que ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um  sepulcro novo, em que ninguém ainda fora depositado. Foi ali que  depositaram Jesus." (Jo 19, 41-42)
Vamos  pedir agora ao Senhor, para terminar este tempo de conversa com Ele,  que nos conceda poder repetir com S. Paulo que triunfamos por virtude  daquele que nos amou. Pelo qual estou certo de que nem a morte, nem a  vida, nem os anjos, nem os principados, nem as virtudes, nem o presente,  nem o futuro, nem a força, nem o que há de mais alto, nem de mais  profundo, nem qualquer outra criatura poderá jamais separar-nos do amor  de Deus que está em Jesus Cristo Nosso Senhor .
Este amor também a Escritura o canta com palavras inflamadas: as águas copiosas não puderam extinguir a caridade, nem os rios afogá-la. Este amor encheu sempre o Coração de Santa Maria, ao ponto de enriquecê-la com entranhas de Mãe para toda a humanidade. Em Nossa Senhora o amor a Deus confunde-se com a solicitude por todos os seus filhos. O seu Coração dulcíssimo teve de sofrer muito, atento aos mínimos pormenores – não têm vinho – ao presenciar aquela crueldade colectiva, aquele encarniçamento dos verdugos, que foi a Paixão e Morte de Jesus. Mas Maria não fala. Como o seu Filho, ama, cala e perdoa. Essa é a força do amor.
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando o corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando Vós na mais triste solidão, Senhora de Todos os Povos, ouvi a nossa prece.
Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
Este amor também a Escritura o canta com palavras inflamadas: as águas copiosas não puderam extinguir a caridade, nem os rios afogá-la. Este amor encheu sempre o Coração de Santa Maria, ao ponto de enriquecê-la com entranhas de Mãe para toda a humanidade. Em Nossa Senhora o amor a Deus confunde-se com a solicitude por todos os seus filhos. O seu Coração dulcíssimo teve de sofrer muito, atento aos mínimos pormenores – não têm vinho – ao presenciar aquela crueldade colectiva, aquele encarniçamento dos verdugos, que foi a Paixão e Morte de Jesus. Mas Maria não fala. Como o seu Filho, ama, cala e perdoa. Essa é a força do amor.
ORAÇÃO
Pela dor que sofrestes quando o corpo de Jesus foi depositado no sepulcro, ficando Vós na mais triste solidão, Senhora de Todos os Povos, ouvi a nossa prece.
Unidos à dor que Maria sentiu nesta ocasião, peçamos forças e graças para suportarmos com paciência todas as dores de nossas vidas, e para nos mantermos afastados do pecado.
1 Pai Nosso, 7 Ave-Marias e 1 Glória ao Pai.
ORAÇÃO FINAL: 
Dai-nos, Senhora, a graça de compreender o oceano de angústias que fizeram de Vós a “Mãe das Dores”, para que possamos participar de Vossos sofrimentos e Vos consolemos pelo nosso amor e nossa fidelidade. Choramos convosco, ó Rainha dos Mártires, na esperança de ter a felicidade de um dia nos alegrarmos convosco no céu. Amém.
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Privilégios para quem pratica essa devoção:
Em revelação  particular a Santa Brígida, devidamente aprovada pela Igreja, Nossa  Senhora promete conceder sete graças para quem, cada dia, rezar sete  Ave-Marias em honra das suas dores e lágrimas:
Eis as promessas:
Porei a paz em suas famílias;
Serão iluminados sobre os Divinos Mistérios;
Serão consolados em suas penas e os acompanharei nas suas aflições;
Tudo  o que pedirem lhes será concedido, contanto que nada se oponha à  vontade adorável do Meu Divino Filho e à santificação das suas almas;
Irei defendê-los nos combates espirituais contra o inimigo infernal e serão protegidos em todos os instantes da vida;
Irei assistí-los visivelmente no momento da morte e verão o rosto da Sua Mãe Santíssima;
Obtive  do Meu Filho que, os que propaguem esta devoção (às Minhas Lágrimas e  Dores), sejam transladados desta vida terrena à felicidade eterna,  diretamente, pois terão todos os seus pecados apagados e o Meu Filho e  Eu seremos a sua eterna consolação e alegria.
Fonte: Canção Nova
























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